As histórias infantis na Ludoterapia Centrada na Criança

Por: Taciane Castelo Branco Porto | Ludoterapeuta Fenomenológico-Existencial

A comunicação com a criança através dos livrinhos de histórias infantis é um meio que facilita entender o seu mundo interno, assim como o brinquedo e a brincadeira são a linguagem natural da infância.

A criança contemporânea não é a mesma da modernidade. Importante reinventarmos a nós mesmos psicoterapeutas infantis para compreendermos esta criança de hoje.

A criança contemporânea não é a mesma da modernidade. Importante reinventarmos a nós mesmos psicoterapeutas infantis para compreendermos esta criança de hoje.

Tempo novo, criança nova também!

A relação terapêutica, em toda a sua estrutura, necessita o resgate de um recurso antigo, porém significativo na estruturação de um eu autônomo e com forças: a literatura. A leitura no lugar da tecnologia dos jogos, da internet, do vídeo game.

“Para que uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isto. É que elas têm o poder de transfigurar o cotidiano. Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto angústias e medos ficam mais mansos. Claro que são para crianças. Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão.” (Rubem Alves)

Considerando a história infantil um recurso capaz de aproximar ludoterapeuta e cliente, interessei-me em estudar seu relato no processo psicoterapêutico com crianças.

O que acontece, no processo ludoterápico da Abordagem Centrada na Pessoa, com o relato de histórias infantis? Parti da hipótese de que a história infantil constitui um recurso com características facilitadoras do processo ludoterapêutico na Abordagem Centrada na Pessoa, assim como, comprovadamente, o brinquedo o é, ao servir de meio para a expressão de sentimentos da criança.

… a história infantil constitui um recurso com características facilitadoras do processo ludoterapêutico na Abordagem Centrada na Pessoa, assim como, comprovadamente, o brinquedo o é, ao servir de meio para a expressão de sentimentos da criança.

Trabalho desde 1998 com atendimentos clínicos, como psicoterapeuta, e acredito que além do brinquedo existem outros recursos que possam facilitar o encontro genuíno com cada criança que procura nossa ajuda.

Minhas preocupações me conduzem a pesquisar mais sobre as mudanças que podem ocorrer na criança exposta à leitura de livros infantis.

É um trabalho de construção, tijolo a tijolo, somando as atitudes do ludoterapeuta com os recursos lúdicos. Avante conosco!


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